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sexta-feira, 9 de julho de 2010

Relações da Psicopedagogia e tecnologia


Com tantos avanços tecnológicos, muitos são os recursos que podem ser utilizados a auxiliar as pessoas envolvidas com a educação.
Na utilização do computador, é preciso que sejam oferecidos desafios. O profissional pode aproveitar esses momentos para criar um ambiente agradável, onde o paciente possa por exemplo, projetar alguns de seus anseios e suas expectativas, auxiliando-o a se estabelecer com suas possíveis dificuldades de aprendizagem. O uso da informática pode ser utilizado como um dos excelentes recursos neste processo de diagnóstico.

Todos esses avanços na tecnologia moderna tem a intençao de facilitar as práticas educacionais, mas é preciso que saibamos adaptá-los à nossa realidade, em prol da aprendizagem de nosso paciente e também pelo desenvolvimento da tecnologia. O psicopedagogo tem condições, através das facilidades da informática, observar o processo de aprendizagem pela observação dos esquemas de representação que o paciente apresenta.

Segundo Karen Vedolin, as crianças da era anterior ao computador, as que não conheciam essas tecnologias atuais, através das brincadeiras infantis utilizadas, desenvolviam de uma maneira real, convivendo com as brincadeiras essas estruturas de ações cognitivas, tais como: analisar, refletir, elaborar estratégias, entre outras. Ela percebe que, muitas vezes, as crianças que nos chegam no consultório sem essas estruturas construídas, normalmente são crianças que não tiveram o contato com a terra, com coisas triviais do dia-a-dia, ou que não chegam a brincar a partir do concreto. É preciso que saibamos dosar essa abundância de tecnologias que são oferecidas e utilizadas pelas crianças, senão nós precisaremos mais tarde, "ensinar" essas crianças como elas deverão estruturar esses conhecimentos.
Devemos pensar profundamente na importância de se oferecer várias possibilidades, mas há necessidade de que todos os envolvidos tentem resgatar e dosar todos esses fatores importantes para o desenvolvimento da criança, a fim de estruturar uma maneira que facilite as relações de aprendizagem.

Abaixo, link com o áudio da entrevista de Karen Vedolin:
http://www.jornalcomunicacao.ufpr.br/node/5260

Um comentário:

  1. Oi Joyce,
    que lindo o teu blog.
    Gostei muito, dos vídeos e dos conteúdos.
    Que bom que considera que a tecnologia pode auxiliar em diagnósticos, ela, se bem utilizada, só traz benefícios.

    abraço

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