“Brincar com crianças não é perder tempo, é ganhá-lo. Se é triste ver meninos sem escola, mais triste ainda é vê-los sentados, enfileirados em salas sem ar, com exercícios estéreis, sem valor para a formação do homem”.
(Carlos Drummond de Andrade)
O lúdico tem sua origem na palavra latina “ludus”, que quer dizer “jogo”.
A ludicidade se refere ao brincar, ao jogar e ao movimento espontâneo. Nessas situações, a criança tem a oportunidade de expressar seus sentimentos, sejam eles conscientes ou inconscientes, expressando seu direito de exercer sua relação afetiva com o mundo e com seus pares. Por isso, essa importância para seu desenvolvimento mental, onde a criança se torna livre para criar seu mundo simbólico. Através da criatividade, é estimulada a se envolver com a imaginação e a fantasia, pois ela se torna livre para imaginar e pensar o que quiser. Além disso, a socialização é desenvolvida principalmente a partir das inúmeras atividades lúdicas propostas. Vale salientar que o educador ou a pessoa envolvida com a criança, deverá estimular, mas respeitar o tempo que ela tem de criar e representar seu mundo simbólico.
Alguns estudos recentes têm mostrado que as atividades lúdicas são ferramentas indispensáveis no desenvolvimento infantil, porque para a criança não há atividade mais completa do que o brincar. Pela brincadeira, a criança é introduzida no meio sociocultural do adulto, constituindo-se num modelo de assimilação e recriação da realidade. (SANTOS, 1999, p.7).
Obs: Comentário ref. avaliação da Disciplina Ludopsicopedagogia - Prof. Ms. Rosa Eulógia Ramirez.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
SANTOS, Santa Marli Pires. 1999. Brinquedoteca: o lúdico em diferentes contextos. 4.ed. Petrópolis: Vozes.