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domingo, 5 de setembro de 2010

O ciclo da água te lembra alguma coisa?



Genial esse vídeo que tomei a liberdade de copiar do Luiz Fernando (http://lfcamposvelho.blogspot.com/). Aliás, recomendo o blog dele, sempre cheio de novidades e msg. bacanas!

Transportando a mensagem do ciclo da água e imaginando o ciclo da vida, pensei em todas as transformações que as pessoas passam durante todo o tempo. Tudo depende da forma que nós mesmos encaramos essas mudanças.
Se pensarmos então, no que podemos fazer pelos nossos pacientes, auxiliando-os para que acreditem mais em si próprios e no potencial que existe dentro de cada um deles, poderemos nos considerar muito mais felizes e realizados, não é mesmo?
A vida é uma eterna aprendizagem!

sábado, 4 de setembro de 2010

Trabalho do Psicopedagogo



Vídeo interessante...

TODOS PODEM BRILHAR



Acho que meus olhos, "depois da Psicopedagogia", enxergam coisas diferentes, pois tudo que vejo, me transporta para um olhar terapêutico, ou seja, me faz pensar em como vemos as coisas e como elas realmente são...
Esse vídeo, diga-se de passagem, lindo de viver, tras uma mensagem espetacular em relação à vida!
Cada um é um ser especial e único e precisamos respeitar todas as características que essas pessoas apresentam.
Transformar-se numa borboleta, é o que todos os nossos queridos pacientes desejam, cabe a nós, psicopedagogos, entender a nossa humilde colaboração, a fim de auxiliá-los a essa tarefa tão sublime!
Agora, se quiserem sentir um verdadeiro "arrepio", assistam o vídeo, que é um comercial de shampoo da Pantene e deixem a música fazer sua parte...
"A música é uma coisa visível, feche os olhos e verá".

Uma boa audição, para aqueles que "ouvem" com o coração!

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

domingo, 29 de agosto de 2010

O ENCANTO DO “BRINCAR”


“Brincar com crianças não é perder tempo, é ganhá-lo. Se é triste ver meninos sem escola, mais triste ainda é vê-los sentados, enfileirados em salas sem ar, com exercícios estéreis, sem valor para a formação do homem”. 
(Carlos Drummond de Andrade)

O lúdico tem sua origem na palavra latina “ludus”, que quer dizer “jogo”.
A ludicidade se refere ao brincar, ao jogar e ao movimento espontâneo. Nessas situações, a criança tem a oportunidade de expressar seus sentimentos, sejam eles conscientes ou inconscientes, expressando seu direito de exercer sua relação afetiva com o mundo e com seus pares. Por isso, essa importância para seu desenvolvimento mental, onde a criança se torna livre para criar seu mundo simbólico. Através da criatividade, é estimulada a se envolver com a imaginação e a fantasia, pois ela se torna livre para imaginar e pensar o que quiser. Além disso, a socialização é desenvolvida principalmente a partir das inúmeras atividades lúdicas propostas. Vale salientar que o educador ou a pessoa envolvida com a criança, deverá estimular, mas respeitar o tempo que ela tem de criar e representar seu mundo simbólico.

Alguns estudos recentes têm mostrado que as atividades lúdicas são ferramentas indispensáveis no desenvolvimento infantil, porque para a criança não há atividade mais completa do que o brincar. Pela brincadeira, a criança é introduzida no meio sociocultural do adulto, constituindo-se num modelo de assimilação e recriação da realidade. (SANTOS, 1999, p.7).

Obs: Comentário ref. avaliação da Disciplina Ludopsicopedagogia - Prof. Ms. Rosa Eulógia Ramirez.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

SANTOS, Santa Marli Pires. 1999. Brinquedoteca: o lúdico em diferentes contextos. 4.ed. Petrópolis: Vozes.

sábado, 31 de julho de 2010

Comentário artigo - disciplina Ludopsicopedagogia - prof. Rosa Ramirez


O uso de brinquedos e jogos na intervenção Psicopedagógica de crianças com necessidades especiais*

Joyce Boer e Danusa Cunha**


Os brinquedos, jogos e materiais pedagógicos desempenham um papel fundamental, pois abrange as diversas áreas do conhecimento, oportunizando aprendizagens significativas e contribuindo para a construção do conhecimento e do saber por parte da criança com ou sem necessidades especiais. Nesse sentido, longe de querer esgotar este assunto, apenas ressaltamos aqui alguns pontos de reflexão a partir da leitura do texto "O uso de brinquedos e jogos na intervenção psicopedagógica de crianças com necessidades especiais". Segundo a autora Mrech (2009, p. 110) "o processo de aprendizagem da criança é compreendido como um processo pluricausal, abrangente, implicando componentes de vários eixos de estruturação: afetivos, cognitivos, motores, sociais, econômicos, políticos, etc". Faz-se necessário perceber toda esta singularidade, compreender a especificidade de cada criança, atendendo as suas necessidades.
Por isso precisamos estar atentos as estruturas de alienação no saber, Mrech (2009, p. 114) ressalta que "os mesmos símbolos ensinados para estabelecer uma comunicação podem levar à paralisação e à segmentação do saber" e existem dois tipos: a estrutura social (cultura, grupo familiar e escolar) e a individual (construção dos símbolos). Desta forma, quando a criança e/ou adulto estão brincando é importante observar a forma como reagem frente ao objeto (hábitos, repetições, estereótipos...) e o contexto em que o uso de brinquedos, jogos e materiais pedagógicos (contexto simbólico e/ou imaginário), pois se torna um produto de história pessoal e social, não só um processo de interação com o objeto. Lembrando que para a criança e o adulto (aluno/professor/ familiares), os conceitos do objeto são diferentes.
O lúdico e a Psicopedagogia, contribuem para uma escuta do que realmente esta acontecendo naquele momento com a criança, considerando as necessidades específicas de cada indivíduo, sem esquemas generalizadores, pois o sistema simbólico e imaginário de cada pessoa é único. Portanto, o objeto não é estático e sendo dinâmico ele se altera em função simbólica e imaginária de cada indivíduo.

No texto em questão, nos chamou a atenção o exemplo de um aluno autista, onde a questão do vínculo e sua importância, fica bastante evidente, quando a criança mostrava resistência no momento que o professor tentou mudar seu comportamento muito rapidamente. Havia um eixo forte, no caso, uma caneta que simbolizava o vínculo com seu pai. Por isso, é preciso que nós, como psicopedagogos, possamos estar sempre atentos a pequenos detalhes que possam fazer a diferença.

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*Capítulo VI escrito por Leny Magalhães Mrech, extraído do livro: KISHIMOTO, Tizuko M. Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação. São Paulo: Cortez, 2009.
** Acadêmicas do Curso de Pós-Graduação de Psicopedagogia Clínica e Institucional do Centro Universitário Metodista – IPA. Estudo e reflexão elaborados como requisito de avaliação para Disciplina de Ludopsicopedagogia, Professora Ms. Rosa Eulógia Ramires.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Relações da Psicopedagogia e tecnologia


Com tantos avanços tecnológicos, muitos são os recursos que podem ser utilizados a auxiliar as pessoas envolvidas com a educação.
Na utilização do computador, é preciso que sejam oferecidos desafios. O profissional pode aproveitar esses momentos para criar um ambiente agradável, onde o paciente possa por exemplo, projetar alguns de seus anseios e suas expectativas, auxiliando-o a se estabelecer com suas possíveis dificuldades de aprendizagem. O uso da informática pode ser utilizado como um dos excelentes recursos neste processo de diagnóstico.

Todos esses avanços na tecnologia moderna tem a intençao de facilitar as práticas educacionais, mas é preciso que saibamos adaptá-los à nossa realidade, em prol da aprendizagem de nosso paciente e também pelo desenvolvimento da tecnologia. O psicopedagogo tem condições, através das facilidades da informática, observar o processo de aprendizagem pela observação dos esquemas de representação que o paciente apresenta.

Segundo Karen Vedolin, as crianças da era anterior ao computador, as que não conheciam essas tecnologias atuais, através das brincadeiras infantis utilizadas, desenvolviam de uma maneira real, convivendo com as brincadeiras essas estruturas de ações cognitivas, tais como: analisar, refletir, elaborar estratégias, entre outras. Ela percebe que, muitas vezes, as crianças que nos chegam no consultório sem essas estruturas construídas, normalmente são crianças que não tiveram o contato com a terra, com coisas triviais do dia-a-dia, ou que não chegam a brincar a partir do concreto. É preciso que saibamos dosar essa abundância de tecnologias que são oferecidas e utilizadas pelas crianças, senão nós precisaremos mais tarde, "ensinar" essas crianças como elas deverão estruturar esses conhecimentos.
Devemos pensar profundamente na importância de se oferecer várias possibilidades, mas há necessidade de que todos os envolvidos tentem resgatar e dosar todos esses fatores importantes para o desenvolvimento da criança, a fim de estruturar uma maneira que facilite as relações de aprendizagem.

Abaixo, link com o áudio da entrevista de Karen Vedolin:
http://www.jornalcomunicacao.ufpr.br/node/5260